CAMPO GRANDE NEWS

A nova federação contará com 108 deputados federais e 14 senadores, o que garante ao grupo o maior tempo de propaganda e o maior volume de recursos de campanha do país, superando partidos como o PL (92 deputados) e a federação PT/PV/PCdoB (80 deputados).

No Mato Grosso do Sul, a senadora Tereza Cristina Dias(PP) será a porta-voz da federação, por ser a detentora do cargo federal mais alto no Estado.

A senadora Tereza Cristina Dias (PP), durante o Fórum do Agro, na Expogrande (FOTO - HENRIQUE KAWAMINAMI)

Com a federação, o PP terá o comando da legenda em nove estados, incluindo Mato Grosso do Sul, enquanto o União Brasil ficará responsável por outros nove. Nos estados onde houver impasse, as decisões serão tomadas pela executiva nacional da federação, que será presidida por Ronaldo Caiado (União).

Rose Modesto, presidente do União Brasil em Mato Grosso do Sul, afirmou que, apesar da federação, sua postura crítica em relação à atual administração municipal continuará a mesma. “Meu posicionamento de cobrar, não muda”, garantiu. 

Ela também destacou a admiração pelo trabalho de Tereza Cristina e a importância da federação para fortalecer as chapas eleitorais. “Sou pré-candidata a deputada federal, e a federação será extremamente importante para ajudar a montar a chapa proporcional”, disse.  

A presidente do União Brasil, durante votação, na eleição de 2024, quando disputou a prefeitura da Capital (FOTO - arquivo)

Atualmente, em Mato Grosso do Sul, a federação conta com uma senadora (Tereza Cristina), um deputado federal (Luiz Ovando, do PP) e três deputados estaduais: Gerson Claro e Londres Machado (PP) e Roberto Hashioka (União). Na Câmara Municipal de Campo Grande, a federação terá a maior bancada, com sete vereadores — quatro do PP e três do União Brasil.  

A aliança entre os dois partidos já vinha sendo construída e deve apoiar a reeleição do governador Eduardo Riedel (PSDB). 

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