Seja bem-vindo
Naviraí - MS,14/03/2025

  • A +
  • A -
Publicidade

Quatro escolas sambam na primeira noite de desfiles do Rio

Unidos de Padre Miguel, Imperatriz Leopoldinense, Unidos do Viradouro e Mangueira dão início aos desfiles na Marquês de Sapucaí

LEO FRANCO
Quatro escolas sambam na primeira noite de desfiles do Rio Unidos de Padre Miguel na Marqes de Sapucai

CNN BRASIL

Publicidade
A noite de domingo e madrugada desta segunda-feira marcaram o início dos desfiles das escolas de samba do Grupo Especial do Rio de Janeiro. Unidos de Padre Miguel, Imperatriz Leopoldinense, Unidos do Viradouro e Estação Primeira de Mangueira foram as primeiras escolas a se apresentarem na Sapucaí durante o Carnaval 2025.

Pela primeira vez, os desfiles estão divididos em três dias, não apenas em dois, diminuindo o número de escolas que desfilam por noite. No início da primeira noite de desfiles, a Unidos de Padre Miguel se destacou com os carros alegóricos e encerrou a apresentação dentro do tempo previsto. No entanto, uma das alas apareceu com fantasias incompletas, o que pode diminuir a pontuação da agremiação.

A Imperatriz Leopoldinense também sofreu alguns problemas com a ala das Baianas. No entanto, a produção das fantasias e maquiagens se destacaram durante o desfile, assim como a Comissão de Frente da escola de samba.

Atual campeã do Carnaval do Rio de Janeiro, a Viradouro teve a apresentação ressaltada por diversos aspectos visuais como, por exemplo, ao utilizar arte cinética para conceder a sensação de movimento a um carro alegórico com um boneco de 15 metros.

No entanto, a escola precisou se apressar para encerrar o desfile dentro do tempo previsto e a musa da agremiação, Lore Improta, escorregou em frente aos jurados.

Um dos pontos altos da Estação Primeira de Mangueira se deu pela comissão de frente, que trazia a representatividade dos “crias” (jovens moradores das favelas, que passam a vida sobrevivendo) dançando o clássico funk do passinho.

As pipas, consideradas brinquedos comuns em comunidades do Rio de Janeiro, também apareceram em cena na apresentação da verde e rosa que reforçava a herança bantu em terras cariocas. Inclusive, em determinado trecho, o samba exaltava o “orgulho de ser favela”.

Conheça os enredos que foram apresentados

Após vencer a Série Ouro em 2024, a Unidos de Padre Miguel fez seu retorno ao Grupo Especial contando a história de Iyá Nassô e o Terreiro da Casa Branca do Engenho Velho. “Egbé Iya Nassô” tem assinatura de Lucas Milato, que já estava na agremiação da zona oeste do Rio, e Alexandre Louzada, que chegou à escola para fazer o desfile deste ano.

Já a Imperatriz Leopoldinense, atual vice-campeã, teve como enredo “Ómi Tútu Ao Olúfon – Água fresca para o senhor de Ifón”. Após quase 50 anos, a escola – também conhecida como Rainha de Ramos – volta a abordar a temática afro-religiosa ligada à mitologia dos orixás.

Diretamente de Niterói, a Viradouro, campeã de 2024, segue em busca do quarto título na folia a partir de “Malunguinho: O Mensageiro de Três Mundo”, enredo que contou a história da entidade afro-indígena que se manifesta como Caboclo, Mestre e Exu/Trunqueiro.

Com assinatura de Tarcísio Zanon, o enredo retorna a primeira metade do século 19, no estado de Pernambuco, no nordeste brasileiro, onde o quilombo do Catucá era foco de resistência e viu seu último líder, João Batista, o Malunguinho, ser duramente perseguido por seus atos libertários.

Encerrando a noite, a Mangueira apresenta “À Flor da Terra – No Rio da Negritude Entre Dores e Paixões” na Marquês de Sapucaí. O desfile foi desenvolvido pelo carnavalesco Sidnei França.




COMENTÁRIOS

Buscar

Alterar Local

Anuncie Aqui

Escolha abaixo onde deseja anunciar.

Efetue o Login

Recuperar Senha

Baixe o Nosso Aplicativo!

Tenha todas as novidades na palma da sua mão.