O Mato Grosso do Sul enfrenta um aumento significativo nos casos de dengue em 2025. Até a 8ª semana epidemiológica, foram confirmados 1.127 casos da doença e três óbitos, com outros dois em investigação. Estes dados  foram emitidos pelo Boletim epidemiológico da Secretaria de Estado de Saúde, divulgado na quinta-feira.

Além disso, há 3.128 casos prováveis registrados no período. Os municípios de Inocência, Três Lagoas e Nova Andradina registraram os óbitos confirmados. Japorã e Paraíso das Águas apresentaram alta incidência da doença nas últimas duas semanas, enquanto Aparecida do Taboado teve incidência média. Em Campo Grande, 67 casos estão sob investigação, com 11 confirmações até o momento.

Vacinação contra a dengue

Para combater a proliferação da doença, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) intensificou a campanha de vacinação. Até agora, 126.409 doses do imunizante foram aplicadas, de um total de 207.796 recebidas do Ministério da Saúde. O esquema vacinal consiste em duas doses, com intervalo de três meses entre elas. A vacinação é recomendada para crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, faixa etária com maior número de hospitalizações por dengue. Recentemente, a SES ampliou temporariamente o público-alvo da vacinação para incluir outras faixas etárias, visando aumentar a cobertura vacinal e prevenir casos graves da doença.

Comparativo com anos anteriores

Apesar do aumento observado, o estado registrou uma redução de 9% nos casos de dengue nas primeiras seis semanas de 2025 em comparação com o mesmo período de 2024. No cenário nacional, houve uma diminuição de aproximadamente 60% nos casos prováveis da doença no mesmo intervalo.

Medidas preventivas

As autoridades de saúde reforçam a importância de medidas preventivas, como a eliminação de focos de água parada, locais propícios para a reprodução do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. A população é orientada a manter quintais limpos, vedar caixas d’água e eliminar recipientes que possam acumular água. A vacinação continua sendo uma ferramenta crucial no combate à doença, especialmente entre os grupos mais vulneráveis.

A situação demanda atenção contínua das autoridades e da população para controlar a disseminação da dengue no Estado.