Assassino do médico morre no Hospital da Vida
CAMPO GRANDE NEWS
O disparo foi feito com uma pistola e atingiu o abdômen de Gabriel, na altura do apêndice. Ele foi encaminhado ao Hospital da Vida, em Dourados, onde sofreu parada cardíaca e teve a morte confirmada à imprensa.
Mais cedo, em Douradina, o suspeito foi até uma unidade de saúde, preencheu a ficha de pré-atendimento e ficou aguardando sua vez. Ele era o quarto paciente na fila, mas seu único objetivo era matar o médico, pois estava com a faca escondida na cintura.
Após os primeiros serem atendidos, ele invadiu o consultório e golpeou Edvandro com pelo menos oito facadas. O médico tinha cortes nos braços, indicando que tentou se defender, e uma perfuração profunda no peito.
O criminoso deixou o posto correndo, furtou uma bicicleta na rua e continuou a fuga em direção a uma mata, no final da rua. Informados do crime, policiais civis e militares saíram no encalço do criminoso e o cercaram numa lavoura de soja.
Gabriel se entregou e confessou o crime. Edvandro foi socorrido e levado ao Hospital do Coração, em Dourados, mas morreu em devido os ferimentos. Ele era natural do Paraná e havia passado o fim de semana prolongado com o pai, que se recupera de covid-19.
SUPOSTA GRAVIDEZ
Com longo histórico de uso de drogas, Gabriel teria dito à irmã, nesse domingo (17), que mataria o médico. Ele alega que a tempos atrás, a sua então companheira teria sido atendida por Edvandro com dores nas costas.tão companheira teria sido atendida por Edvandro com dores nas costas.
O médico teria receitado medicação para problemas renais. Dias depois, a mulher teria sofrido um aborto espontâneo. Segundo a versão de Gabriel, no atendimento, a mulher não relatou estar grávida, pois nem ela sabia da suposta gravidez.
Conforme o delegado Dermeval Inácio Neto, responsável pelas investigações, Edvandro Braz era médico concursado do município há 16 anos. O policial informou que os prontuários dos pacientes estão sendo analisados, mas até agora a história contada por Gabriel não foi confirmada.
Dermeval disse que a irmã do criminoso alega não ter acreditado que ele mataria o médico, pois fez a ameaça no momento em que estava sob efeito de droga. Segundo o delegado, o crime foi premeditado. Gabriel foi autuado em flagrante por homicídio qualificado. A Prefeitura decretou luto oficial de três dias no município.
Os corpos do assaasssino e do médico vitimado foram levados ao Instituto Médico Legal (IML) de Dourados.
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