Menina morre de meningite agravada pela covid-19
A Sesau informou que realizou o bloqueio sanitário e isolou as pessoas que tiveram contato com a menina
Uma menina de 7 anos, que não teve a identidade revelada, morreu vítima de meningite na terça-feira, em Campo Grande. A morte foi confirmada pela Secretaria Municipal de Saúde na tarde desta quarta-feira.
A secretaria adotou medidas de precaução, realizando o bloqueio sanitário na área e isolando todas as pessoas que tiveram contato próximo com a menina. A medida busca evitar a possível disseminação da doença, enquanto a origem exata do quadro é investigada.
Após a confirmação do caso de meningite, diversas medidas foram adotadas pela Vigilância Epidemiológica. As autoridades iniciaram a investigação de casos suspeitos e secundários no hospital, na residência da paciente e na escola. Além disso, foi realizado um levantamento dos contatos próximos em todos esses ambientes.
Como parte da prevenção, uma reunião foi convocada com os pais dos colegas de turma, professores e responsáveis para informar sobre a quimioprofilaxia, uma medicação fornecida pelo Ministério da Saúde. A equipe solicitou à gerência técnica de meningite do Estado a liberação da rifampicina para a quimioprofilaxia dos comunicantes do óbito.
A medicação foi aplicada na residência da menina, onde vivem dois adultos e duas crianças, e na escola, abrangendo dois adultos e 31 crianças. A quimioprofilaxia é indicada apenas para contatos próximos de casos suspeitos de doença meningocócica, conforme o Guia de Vigilância em Saúde, 2023.
As equipes da Sesau também continuarão a orientar e monitorar o surgimento de novos casos nos próximos 60 dias.
A DOENÇA
A meningite é considerada uma doença endêmica no Brasil, com casos registrados ao longo de todo o ano. As meningites bacterianas são mais comuns no outono e inverno, enquanto as virais predominam na primavera e verão. Homens são mais afetados pela doença, de acordo com dados epidemiológicos. -
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